A leitura do Livro do Levítico pode parecer enfadonha e cansativa, quando começamos a ler todas as repetitivas especificidades dos sacrifícios, festas e outros temas essencialmente judaicos. Como nosso propósito é ler as Sagradas Escrituras, tomemos tais cansaços como sacrifícios… Lembrando que todos esses sacrifícios, todas essas festas, todas essas prescrições são apenas símbolos do sacrifício de Nosso Senhor Jesus Cristo. Aproveitemos essa leitura cansativa para vislumbrar a beleza e a grandeza do sacrifício de Jesus na cruz.
O capítulo 1 do Livro de Levítico se inicia com a descrição dos sacrifícios chamados de holocaustos (1,1-17). O holocausto era um tipo de sacrifício em que o animal oferecido era inteiramente consumido pelo fogo, dele nada se aproveitando, sendo utilizados para ação de graças ou para buscar um favor de Deus.
O capítulo 2 trata do sacrifício chamado de oblação (2) e era essencialmente uma oferta dos frutos do solo, das colheitas. Via de regra, os primeiros frutos colhidos em uma plantação eram ofertados a Deus, eram as primícias. Era uma forma de agradecimento a Deus pela colheita;
O capítulo 3 trata do sacrifício de comunhão (3). Nesse caso, o sacrifício é dividido em três partes, sendo uma consumida pelo fogo, outra destinada aos sacerdotes e a terceira parte consumida pelo ofertante. Era um sacrifício típico das festas comunitárias, por isso a partilha do animal sacrificado.
O capítulo 4 trata dos sacrifícios em razão do pecado, cabendo aí três formas de sacrifício, conforme o pecado fosse cometido, por um sacerdote (4,1-12); por todo o povo (4,13-21); por uma autoridade (4,22-26) ou por uma pessoa comum (4,27-35).
O capítulo 5 tem uma lista de casos diversos por pecados e seus respectivos sacrifícios.
